segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

SEGUINDO A ESTRELA!



 O TAMANHO DO MILAGRE


De quanto amor precisamos para praticar um simples gesto de humildade?  Somos tão orgulhosos, tão vaidosos... Tão cheios de nós mesmos, que um ato que implicasse em humilhação, ser-nos-ia impraticável, principalmente se levarmos em conta o tal “amor”, vendido nas prateleiras sociais da nossa insensatez...
Afastados da virtude. Desde os remotos tempos do “Pecado Original”. Afastados de Deus! Semimortos! A raça humana, toda, traidora de seu Deus, seguiu aquele que o negara: O Arcanjo, então pervertido por própria escolha, sedutor de toda a humanidade, adepto do conhecimento do mal. Astuto, fez súditos a todos os homens e mulheres que, crendo estarem dando um passo evolutivo, romperam com Deus. Aquilo que fora obra perfeita, converteu-se em imperfeição... Abandonada a fonte das águas mais puras, veio a sede!  Distantes da origem da vida, herdamos a morte. Distantes da fonte de verdade, tornamo-nos mentirosos. Negando aquele que era tudo para todos, tornamo-nos tudo para nós mesmos! Egocêntricos... Cegos... A natureza, criada para servir-nos, é, conosco, deturpada... Ao ponto de que perfeição e imperfeição não pudessem mais conviver... Ao ponto do positivo repelir o negativo. Um  fatídico“Big Bang”! Uma explosão existencial, quando os contrastes tonaram-se antagônicos demais... Um novo Universo gerado à imagem da imperfeição escolhida... A natureza fez o seu trabalho, moldando-se à escolha do homem... Tornando-o distante de seu Criador e Pai.
Milhares de anos, até que da explosão, átomos e moléculas se reagrupassem, segundo a nova lei universal... a do acaso! Findada a “obra”, eis a humanidade em seu Paraíso prostituído...  Não construído de mal eterno, como o daqueles anjos e arcanjos que comungaram com a potência do mal... Mas em estado intermediário. Feito de bem e mal. Feito de justiça e injustiça. Feito de incerteza, posto que o ser humano não se tornou o mal, mesmo tendo pecado. Deus respeitou a liberdade de sua obra, de seus filhos. Tudo que existe, só existe em Deus. Isso, porque sendo Deus, Ele preenche todo o espaço...até mesmo do infinito. Meus rins tem vida, mas não tem vontade própria. Fazem parte de mim. Vivos, mas não outros seres. E, assim seria conosco em relação a Deus, se não fôssemos dotados de liberdade e consciência. Estes dois itens, tornam-nos seres autônomos e distintos de Deus. Se Deus, roubasse nossa liberdade, portanto, estaria relegando-nos à inexistência. Por isso, Deus permitiu tudo. Inclusive que quiséssemos viver sem Ele. Em contrapartida disto, Ele mesmo, Deus, também livre, fez questão de sempre propor aos seus filhos um caminho de volta. “Voltem pra casa, meus filhos”- é a mensagem resumida de toda a Sagrada Escritura. Acontece que este ato de revolta e todos os pecados cometidos em todos os tempos, dificultariam essa volta pra casa. Muita injustiça existencial praticada! Crimes contra a finalidade de todas as coisas... O ser humano arrebentou com o que era sagrado, profanou o amor e a santidade das coisas e dos seres diante da existência. Para voltar tudo atrás, o ser humano teria que ser destruído por seus crimes! Todo ato mau, teria que encontrar a sua paga, sua devolução, para que a justiça existisse e fosse executada... Tornar algo justo, significa tornar algo certo! Do caos à perfeição, tudo teria que estar certo, para que assim não houvesse outro desequilíbrio. Só que Deus é Pai. Não queria ver seus filhos arruinados e nem recebendo a vingança, justa, mas muito dura, por seus atos...
Daí, o sublime milagre! Deus faz-se homem, oferecendo-se à existência como vítima no lugar da humanidade. Que todos os pecados, cometidos em todos os tempos, que a vingança fosse executada nele mesmo...feito homem! Deus fez-se homem, filho de uma mulher da Terra, e sacrificou-se por amor. Sua cruz...o símbolo de sofrimentos muito maiores do que meros cravos nas mãos e pés. Ainda no Horto das Oliveiras, Jesus, Deus feito homem, já puxava para si os pecados de toda a humanidade. A vingança. Tudo para que pudéssemos apenas escolher voltar... sem pagar preço algum. Atitude de um Pai que ama! Escolher com a vida, na plenitude dos sentidos, fazer escolha total por Deus e voltar pra casa! Claro que não se trata de uma escolha “de boca”... Querer o Paraíso de volta, significa tornar-se cidadão do Céu aqui mesmo, ainda que contrarie a tudo e a todos. Significa abandonar o vício do pecado, adquirir as virtudes da fé, conhecer a Deus, comungar de sua vontade e, principalmente, amar. Quis Deus que o amor fosse sua essência e, por ela, deu vida e forma a todas as coisas. Quem ama, conhece Deus por dentro! Quem viaja a um lugar frio, prepara seus agasalhos. Quem quer pertencer ao Céu, desde já “agasalha-se” da virtude. Isso é fazer uma escolha de verdade. Não daquelas que fazemos quando dizemos “quero emagrecer”, mas continuo comendo, sem parar e de tudo. Muitas vezes, nossos sentidos são contraditórios, mas somos compostos de uma multidão de sentidos  e só podemos retornar ao Paraíso, casa dos que amam a Deus, quando todos os sentidos que nos dão forma, pedirem por isto. Uso pleno da liberdade! Eis a tarefa de nossas vidas humanas: fazer com que nossas aspirações apontem para o Céu...
Deus fez-se homem. O Pai de tudo, fez-se filho para que, entre os outros filhos, pudesse revelar seu amor de Pai. Deus, o Todo-Poderoso, fez-se pequeno e foi humilhado pelo amor que nutre por nós. Como duvidar de algo tão grandioso?! Algo tão escandalosamente divino!
Por amor, no ventre de uma mulher se deu a eternidade! Se isso abala a você, tanto quanto a mim...Se seu coração, ao ler essas palavras, exulta tanto quanto o meu...então...
Feliz Natal...porque você entendeu!
Almir Levy
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CURTAS da CAUSA by
NAIARA NOGUEIRA

* Saudações, amigos leitores! Bom vê-los por aqui novamente, mas, sem demora, peço que corram comigo nessa viagem do tempo para ver tudo o que aconteceu nestes dias... Antes que o tempo passe e vocês voltem para o Facebook! Haha...
* O tempo passa... O tempo voa... Passa mesmo! No mês passado comemoramos o 4° ano de Causa da “Japinha”!

*4 anos daqui, 10 anos de lá... 10 anos? Sim! “Carol” completou seus 10 anos de caminhada! UAU! Tanto tempo assim, só poderia ter uma comemoração “daquelas”! rs... Foi uma grande festa, até porque, além de tudo, “Carol” também completou seus 30 anos de idade! É gente, o tempo não pára! rs...

* Que o tempo passa, eu não tenho dúvidas, mas há coisas que acontecem e marcam nossas vidas!
Celebramos um dia atípico; Felizes pela vida do Almir Levy e tristes pelo infarto que sofreu há 10 anos! É um herói sobrevivente!Quem acompanha a vida dele sabe o quanto luta com a saúde e por um milagre, este ano completa 10 anos. Nossas orações suplicam a Deus para que possamos comemorar muitos anos! Ainda mais agora, depois de passar por uma forte pneumonia! Ainda está se recuperando! Mas nosso herói é invencível! Nada derrota este homem!
*Já faz algum tempinho que conseguimos nossa maravilhosa e nova sede do Instituto Causa do Reino... Nossa Causa! Através da disposição do Almir Levy e com ajuda de sua (e nossa) mãe, que se dispõe a tudo para nos ajudar também!
Ela esteve presente com a “Maitê” (Maria Teresa), irmã do Almir, enquanto a nova casa era preparada pelas meninas... Pinta daqui, lixa dali, portas, janelas, telhados, paredes... E... UFA! Tudo ficou lindo! Dessa vez, o tempo corria em velocidade máxima! rs.

*Aproveitando o tempo que ainda nos resta... rs... Vamos retomar a falar sobre festas!
A comemoração de 3 anos de Causa da “Janinha”! Claro! Nunca nos falta uma boa festa... É, estamos crescendo! Haha...
Parece pouco, mas 3 anos é muito chão aqui dentro! Parabéns, Janinha!!!
*E, em grande estilo... Nossa vice-líder, Camila, completou seu 12° ano de Causa!! UAUUU! O membro mais antigo, depois do Almir, claro! rs... Merece nosso reconhecimento e respeito!



* E ainda contamos com uma convidada especial nesse dia... A Nici! Deixando nossa festa ainda melhor!

* Fim de ano corrido este! rsrs... Acho que agora vai... As meninas estão aproveitando os dons para compartilhar o que sabem! É um tal de aula de dança de um lado, do outro é violão, de canto... imagina a bagunça. Digo, a arte!! rs...  Acreditam que o Almir ainda conseguiu cantar e fazer um festival de boas músicas!? rsrs... Um comentário à parte, eu achei emocionante e até chorei ao ver o Almir Levy que há poucos dias não tinha fôlego para sequer falar, cantar músicas estilo ópera, superando todas as dificuldades da respiração! Todo mundo se emocionou!

* Bem, nosso tempo já está chegando ao fim! Mas, não posso me despedir sem contar essa! rs... Almir estava assistindo a um grande filme de uma enorme produção! Como sempre, escolhe os melhores para ver... E, entre um comentário e outro, surge um bastante inesperado!
“Tancinha” diz: “Nossa, pequeno! Este filme, tá parecendo uma produção de Shakespeare! Hahaha... Imagina a gargalhada que tomou conta da sala! Como sempre, troca tudo... rs... 
O Almir responde: “É Spielberg, Tança!” hehe... Dessa eu ri muito!

* Fora a minha imaginação... rs... Eu quis falar sobre o “tempo” nesta edição, baseado em uma frase do Almir Levy que gosto muito: 
“Tempo... tudo o que queremos, tudo o que não temos... Medida da nossa imperfeição."    
*Ahh... Que pena! Nosso tempinho acabou! Desejo a todos um Natal cheio de sentidos verdadeiros! E até o ano que vemmm! Isso, se nenhum alienado disser, de novo, que o mundo vai acabar! Hahaha...
Boas festas e um grande abraço! Fui!


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