sexta-feira, 16 de maio de 2014

COISAS COMO PESSOAS...


O mundo tem valores passageiros. Nesse lugar, tudo tem um começo, um meio, e também, um fim. Coisas e pessoas, vem e vão. E há quem diga que isso é normal, mesmo que a sensação de vazio seja predominante nessas situações. 
Eu prefiro aquilo que fica. 
Gosto do "para sempre" e penso que o "infinito" tem que ser mais do que uma tatuagem que homenageia algum romance, ou, amizade. 
Creio que "eu te amo" não seja frase dita à mercê de uma paixão que sempre visa, exclusivamente, a realização de um ego.
Pessoas são desvalorizadas, como se coisas fossem... Coisas parecem até maiores do que pessoas!
Sem limite aqui, só se for a covardia, ou a preguiça, essas sensações que, somadas, geram a mediocridade da vida humana... Sem coragem para mudar, sem iniciativa e compreensão para provocar mudança. 

Pra que pagar as penas de um herói, se posso, depressivamente, ser apenas mais um?- questiona o quase animal homem.
De fato, o ser humano, feito para grandeza e imortalidade, adaptou-se bem ao que passa... ao que é mortal... Está de paquera com a morte e aceitando ser banal!
Só resta-me dizer como Jesus: "Meu Reino não é deste mundo". 
Não sou mesmo afeito às coisas daqui...


Almir Levy

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