O TAMANHO DO MILAGRE
De quanto amor precisamos para praticar um simples gesto
de humildade? Somos tão orgulhosos, tão
vaidosos... Tão cheios de nós mesmos, que um ato que implicasse em humilhação,
ser-nos-ia impraticável, principalmente se levarmos em conta o tal “amor”,
vendido nas prateleiras sociais da nossa insensatez...
Afastados da virtude. Desde os remotos tempos do “Pecado
Original”. Afastados de Deus! Semimortos! A raça humana, toda, traidora de seu Deus,
seguiu aquele que o negara: O Arcanjo, então pervertido por própria escolha,
sedutor de toda a humanidade, adepto do conhecimento do mal. Astuto, fez
súditos a todos os homens e mulheres que, crendo estarem dando um passo
evolutivo, romperam com Deus. Aquilo que fora obra perfeita, converteu-se em
imperfeição... Abandonada a fonte das águas mais puras, veio a sede! Distantes da origem da vida, herdamos a morte.
Distantes da fonte de verdade, tornamo-nos mentirosos. Negando aquele que era
tudo para todos, tornamo-nos tudo para nós mesmos! Egocêntricos... Cegos... A
natureza, criada para servir-nos, é, conosco, deturpada... Ao ponto de que
perfeição e imperfeição não pudessem mais conviver... Ao ponto do positivo
repelir o negativo. Um fatídico“Big Bang”!
Uma explosão existencial, quando os contrastes tonaram-se antagônicos demais...
Um novo Universo gerado à imagem da imperfeição escolhida... A natureza fez o
seu trabalho, moldando-se à escolha do homem... Tornando-o distante de seu
Criador e Pai.
Milhares de anos, até que da explosão, átomos e moléculas
se reagrupassem, segundo a nova lei universal... a do acaso! Findada a “obra”,
eis a humanidade em seu Paraíso prostituído... Não construído de mal eterno, como o daqueles
anjos e arcanjos que comungaram com a potência do mal... Mas em estado
intermediário. Feito de bem e mal. Feito de justiça e injustiça. Feito de
incerteza, posto que o ser humano não se tornou o mal, mesmo tendo pecado. Deus
respeitou a liberdade de sua obra, de seus filhos. Tudo que existe, só existe
em Deus. Isso, porque sendo Deus, Ele preenche todo o espaço...até mesmo do
infinito. Meus rins tem vida, mas não tem vontade própria. Fazem parte de mim.
Vivos, mas não outros seres. E, assim seria conosco em relação a Deus, se não
fôssemos dotados de liberdade e consciência. Estes dois itens, tornam-nos seres
autônomos e distintos de Deus. Se Deus, roubasse nossa liberdade, portanto,
estaria relegando-nos à inexistência. Por isso, Deus permitiu tudo. Inclusive
que quiséssemos viver sem Ele. Em contrapartida disto, Ele mesmo, Deus, também
livre, fez questão de sempre propor aos seus filhos um caminho de volta. “Voltem
pra casa, meus filhos”- é a mensagem resumida de toda a Sagrada Escritura.
Acontece que este ato de revolta e todos os pecados cometidos em todos os
tempos, dificultariam essa volta pra casa. Muita injustiça existencial
praticada! Crimes contra a finalidade de todas as coisas... O ser humano
arrebentou com o que era sagrado, profanou o amor e a santidade das coisas e
dos seres diante da existência. Para voltar tudo atrás, o ser humano teria que
ser destruído por seus crimes! Todo ato mau, teria que encontrar a sua paga,
sua devolução, para que a justiça existisse e fosse executada... Tornar algo
justo, significa tornar algo certo! Do caos à perfeição, tudo teria que estar
certo, para que assim não houvesse outro desequilíbrio. Só que Deus é Pai. Não
queria ver seus filhos arruinados e nem recebendo a vingança, justa, mas muito
dura, por seus atos...
Deus fez-se homem. O Pai de tudo, fez-se filho para que,
entre os outros filhos, pudesse revelar seu amor de Pai. Deus, o Todo-Poderoso,
fez-se pequeno e foi humilhado pelo amor que nutre por nós. Como duvidar de
algo tão grandioso?! Algo tão escandalosamente divino!
Por amor, no ventre de uma mulher se deu a eternidade! Se
isso abala a você, tanto quanto a mim...Se seu coração, ao ler essas
palavras, exulta tanto quanto o meu...então...
Feliz Natal...porque você entendeu!
Almir Levy
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NAIARA NOGUEIRA
* Saudações, amigos leitores! Bom
vê-los por aqui novamente, mas, sem demora, peço que corram comigo nessa viagem
do tempo para ver tudo o que aconteceu nestes dias... Antes que o tempo passe e
vocês voltem para o Facebook! Haha...
* O tempo passa... O tempo voa...
Passa mesmo! No mês passado comemoramos o 4° ano de Causa da “Japinha”!
*4 anos daqui, 10 anos de lá...
10 anos? Sim! “Carol” completou seus 10 anos de caminhada! UAU! Tanto tempo
assim, só poderia ter uma comemoração “daquelas”! rs... Foi uma grande festa,
até porque, além de tudo, “Carol” também completou seus 30 anos de idade! É
gente, o tempo não pára! rs...
Celebramos um dia atípico;
Felizes pela vida do Almir Levy e tristes pelo infarto que sofreu há 10 anos! É
um herói sobrevivente!Quem acompanha a vida dele sabe o
quanto luta com a saúde e por um milagre, este ano completa 10 anos. Nossas
orações suplicam a Deus para que possamos comemorar muitos anos! Ainda mais
agora, depois de passar por uma forte pneumonia! Ainda está se recuperando! Mas
nosso herói é invencível! Nada derrota este homem!
*Já faz algum tempinho que
conseguimos nossa maravilhosa e nova sede do Instituto Causa do Reino... Nossa
Causa! Através da disposição do Almir Levy e com ajuda de sua (e nossa) mãe,
que se dispõe a tudo para nos ajudar também!
Ela esteve presente com a “Maitê”
(Maria Teresa), irmã do Almir, enquanto a nova casa era preparada pelas
meninas... Pinta daqui, lixa dali, portas, janelas, telhados, paredes... E...
UFA! Tudo ficou lindo! Dessa vez, o tempo corria em velocidade máxima! rs.
*Aproveitando o tempo que ainda
nos resta... rs... Vamos retomar a falar sobre festas!
A comemoração de 3 anos de Causa
da “Janinha”! Claro! Nunca nos falta uma boa festa... É, estamos crescendo!
Haha...
Parece pouco, mas 3 anos é muito chão aqui dentro! Parabéns, Janinha!!!
*E, em grande estilo... Nossa
vice-líder, Camila, completou seu 12° ano de Causa!! UAUUU! O membro mais
antigo, depois do Almir, claro! rs... Merece nosso reconhecimento e respeito!
* E ainda contamos com uma convidada
especial nesse dia... A Nici! Deixando nossa festa ainda melhor!
* Fim de ano corrido este! rsrs...
Acho que agora vai... As meninas estão aproveitando os dons para compartilhar o
que sabem! É um tal de aula de dança de um lado, do outro é violão, de canto...
imagina a bagunça. Digo, a arte!! rs... Acreditam que o Almir ainda conseguiu cantar e fazer um festival de boas
músicas!? rsrs... Um comentário à parte, eu achei emocionante e até chorei ao
ver o Almir Levy que há poucos dias não tinha fôlego para sequer falar, cantar
músicas estilo ópera, superando todas as dificuldades da respiração! Todo mundo
se emocionou!
* Bem, nosso tempo já está
chegando ao fim! Mas, não posso me despedir sem contar essa! rs... Almir estava
assistindo a um grande filme de uma enorme produção! Como sempre, escolhe os
melhores para ver... E, entre um comentário e outro, surge um bastante inesperado!
“Tancinha” diz: “Nossa, pequeno!
Este filme, tá parecendo uma produção de Shakespeare! Hahaha... Imagina a
gargalhada que tomou conta da sala! Como sempre, troca tudo... rs...
O Almir
responde: “É Spielberg, Tança!” hehe... Dessa eu ri
muito!
* Fora a minha imaginação... rs...
Eu quis falar sobre o “tempo” nesta edição, baseado em uma frase do Almir Levy que
gosto muito:
“Tempo... tudo o que queremos, tudo o que não temos... Medida da
nossa imperfeição."
*Ahh... Que pena! Nosso tempinho
acabou! Desejo a todos um Natal cheio de sentidos verdadeiros! E até o ano que
vemmm! Isso, se nenhum alienado disser, de novo, que o mundo vai acabar!
Hahaha...
Boas festas e um grande abraço!
Fui!